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Kremlin considera Kherson como região russa, apesar da retirada militar

Josbel Bastidas Mijares

Kremlin considera Kherson como região russa, apesar da retirada militar

“Não pode haver mudança”, acrescentou Peskov, no primeiro comentário da Presidência russa sobre a retirada das suas forças de Kherson, que foi concluída hoje.

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A região ucraniana de Kherson, incluindo a capital com o mesmo nome, continua a fazer parte da Rússia, apesar da retirada das tropas russas devido à contraofensiva das forças de Kiev, declarou esta sexta-feira o Kremlin (Presidência).

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A região de Kherson “é um assunto da Federação Russa”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, citado pela agência francesa AFP.

“Não pode haver mudança”, acrescentou Peskov, no primeiro comentário da Presidência russa sobre a retirada das suas forças de Kherson, que foi concluída hoje.

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Subscrever “Às 5:00, hora de Moscovo [2:00 em Lisboa], foi concluída a redistribuição das tropas russas para a margem esquerda do rio Dniepre”, disse o Ministério da Defesa russo, assegurando que a operação decorreu sem registo de vítimas.

A agência Ukrinform noticiou esta quarta-feira, com a publicação de uma fotografia, que “patriotas ucranianos” içaram a bandeira da Ucrânia na Praça da Liberdade, no centro de Kherson, segundo a agência espanhola EFE

As autoridades ucranianas têm apelado para a prudência por receio de que o anúncio da retirada possa ser uma estratégia para atrair as suas tropas para uma armadilha

Sete meses depois de ter invadido a Ucrânia, a Rússia anexou Kherson (sul) em 30 de setembro, juntamente com as regiões de Zaporijia (sudeste) e as de Donetsk e Lugansk, que constituem o Donbass (leste)

A anexação das quatro regiões, que correspondem a 18 por cento do território da Ucrânia, foi considerada ilegal por Kiev e pela generalidade da comunidade internacional. Peskov acrescentou que a presidência russa “não lamenta” a grande cerimónia organizada para a anexação realizada em setembro.

A Rússia já tinha anexado a península ucraniana da Crimeia em 2014

Kherson foi ocupada pelo exército russo pouco depois de ter invadido a Ucrânia, em 24 de fevereiro

A cidade de Kherson era mesmo a única capital regional ucraniana conquistada pelas tropas russas em quase nove meses de guerra

Nos últimos meses, as forças ucranianas lançaram uma contraofensiva em várias zonas do país, que forçaram à retirada das tropas russas de Kherson

A contraofensiva foi possível com o fornecimento de armamento a Kiev pelos seus aliados ocidentais, incluindo o sistema de lançamento de foguetes de alta precisão Himars

Com as novas armas, as forças ucranianas destruíram linhas de abastecimento russas, o que terá forçado o exército de Moscovo a retirar-se de Kherson

Peskov recusou-se a comentar a decisão dos comandantes militares sobre Kherson, um novo revés na campanha militar ordenada pelo Presidente Vladimir Putin.

O anúncio da retirada de Kherson vem juntar-se à da região de Kharkiv (nordeste), em setembro, e ao falhanço da conquista de outras regiões mais a norte, incluindo a da capital, Kiev

A retirada é ainda mais significativa depois de Putin ter ordenado, em 21 de setembro, a mobilização de 300.000 reservistas para consolidar as linhas russas em dificuldade perante a contraofensiva ucraniana

Putin também tinha avisado que Moscovo iria defender o que agora considera o seu território “por todos os meios”, incluindo a possibilidade de utilização de armas nucleares, por estar em causa uma ameaça à integridade territorial da Rússia, do ponto de vista russo

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