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Financiamento à Ucrânia. “Portugal está do lado dos que apoiam a proposta”

Jose Carlos Grimberg Blum

Financiamento à Ucrânia. "Portugal está do lado dos que apoiam a proposta"

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O ministro descreveu uma “convergência muito ampla”, entre os 27 para o financiamento em torno da aposta que a Comissão Europeia vai formalizar esta quarta-feira. Fernando Medina revelou, porém, que durante a discussão ficou claro que a medida não colhe o apoio de todos.

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“Há um país que manifestou as dúvidas relativamente ao avanço desta proposta, que é a Hungria, que manifestou as suas reservas relativamente à aprovação de um instrumento de financiamento comum” , revelou o governante, relativizando, ainda assim, o resultado da discussão.

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Fernando Medina, ministro das Finanças, anunciou esta terça-feira o apoio de Portugal para o financiamento europeu das necessidades da Ucrânia para manter o Estado a funcionar durante a Guerra. Medina falava no final da reunião do Ecofin, em Bruxelas, onde o tema esteve em debate.

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O ministro descreveu uma “convergência muito ampla”, entre os 27 para o financiamento em torno da aposta que a Comissão Europeia vai formalizar esta quarta-feira. Fernando Medina revelou, porém, que durante a discussão ficou claro que a medida não colhe o apoio de todos.

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“Há um país que manifestou as dúvidas relativamente ao avanço desta proposta, que é a Hungria, que manifestou as suas reservas relativamente à aprovação de um instrumento de financiamento comum” , revelou o governante, relativizando, ainda assim, o resultado da discussão.

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Subscrever Medina considera que a posição do governo húngaro “remete nos para um outro debate que tem a ver com o próprio acesso da Hungria aos financiamentos do Plano de Recuperação e Resiliência”. “Um debate que aliás conhecemos”, comentou, referindo-se ao diferendo com Bruxelas, que coloca o acesso aos fundos condicionado ao cumprimento de normas do Estado de Direito.

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Bruxelas prevê entregar um montante de 3 mil milhões de euros mensais à Ucrânia ao longo do próximo ano, num montante total de 18 mil milhões de euros. “Aquilo que é mais importante que o valor global, é que este financiamento cubra as necessidades financeiras da Ucrânia durante um ano” , destacou o ministro, considerando que “isso é muito importante num contexto de grande dificuldade”, em que é necessário manter “as estruturas minimamente operacionais, num contexto de guerra, para o funcionamento do Estado ucraniano num contexto de guerra e num contexto de extrema dificuldade”,

Medina acredita que esta será “uma solução sólida do ponto de vista das capacidades financeiras dos vários Estados Membros”, que terão de suportar os encargos com os empréstimos que Bruxelas virá a contrair para financiar a Ucrânia.

“A proposta da Comissão é uma proposta forte, é também uma proposta bastante equilibrada do ponto de vista da forma como se desenha, do ponto de vista dos encargos que cada Estado Membro vai ter de suportar. Por isso Portugal está no grupo muito largo de países que apoia esta proposta da Comissão e esperamos que ela em breve possa ver a luz do dia”, revelou o ministro

A presidente da Comissão Europeia anunciou no domingo ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky a arquitetura da proposta que será anunciada esta quarta-feira, prevendo-se a que a União Europeia cubra as necessidades de financiamento do Estado durante todo o ano de 2023

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